
Faltam Professores e Falta Saúde
As escolas públicas enfrentam uma grave crise devido à falta de professores – esta situação tem sido veiculada, recentemente e recorrentemente, por diferentes meios de Comunicação Social.
À medida que o início das aulas se aproxima, a ausência de professores atinge níveis alarmantes, colocando em risco o futuro de milhares de alunos.
A Associação Jurídica pelos Direitos Fundamentais (AJDF) denuncia que a falta de cumprimento da Medicina do Trabalho está a contribuir, de forma exacerbada, para agudizar a falta de professores.
A Medicina do Trabalho tem um papel fundamental na garantia da saúde e segurança dos professores.
A falta de Medicina do Trabalho, a tragédia da Mobilidade por
Doença (MpD), o envelhecimento da classe, a dificuldade de recrutamento de professores, o crescente número de aposentados e os casos recorrentes de assédio aos professores doentes são alguns dos problemas que fragilizam o início do ano letivo.
Nos últimos anos, os professores foram exauridos pelas políticas educativas desastrosas que transformaram a sua profissão.
As intermináveis burocracias com grelhas, tabelas, reuniões, projetos, tarefas, rubricas, feedbacks, programas curriculares, metas, aprendizagens essenciais, o MAIA, o PASEO, o PAA, o abuso do artigo 79 e outras acrobacias insensatas têm vindo a esgotar a energia dos professores, desviando-os do seu principal propósito: ensinar.
A AJDF tem defendido soluções práticas imediatas para reintegrar professores doentes ou afastados do ensino, impulsionando o cumprimento da legislação da Medicina do Trabalho.
A Saúde dos Professores: Uma Prioridade Ignorada nas Escolas
